Vacinação da pessoa idosa
Com frequência atendo idosos que desconhecem o calendário vacinal específico para sua idade, e deixam de prevenir complicações que podem impactar suas vidas e sua autonomia.
A senilidade afeta o sistema imunológico, de forma que nos tornamos mais susceptíveis a infecções, especialmente na presença de comorbidades como a fragilidade, hipertensão, diabetes, demências, neoplasias, doenças pulmonares, cardiovasculares, renais, hepáticas, etc.
Enquanto pessoas hígidas/robustas podem passar por infecções que, após tratadas, evoluem sem maiores complicações, pessoas mais frágeis ficam mais expostas quanto a mortalidade, internações prolongadas, sequelas que impactam a qualidade de vida e tornam a pessoa mais dependente e susceptível a novas intercorrências, mesmo quando o quadro agudo já foi resolvido.
As vacinas indicadas de rotina para pessoas com mais de 60 anos (de acordo com calendário da Sociedade Brasileira de Imunizações - SBIM) são: Difteria, tétano e coqueluche, pneumocócica conjugada, Influenza, herpes zoster, vírus sincicial respiratório. Há outras vacinas que podem ser indicadas em situações especiais ou a depender da imunização prévia. A vacina da dengue não está liberada para pessoas com mais de 60 anos pela ausência de dados consistentes de segurança nessa faixa etária.
Embora haja recomendações gerais, sempre é importante individualizar a prescrição e o cuidado: informe-se com seu(a) médico(a) de confiança.
Meu nome é Erika, sou médica de família e paliativista, atendo consultas domiciliares em Piumhi-MG.
Você me encontra nas redes sociais no @erika.camargos
Na próxima edição, vamos falar sobre alguns aspectos importantes do Diabetes que frequentemente passam despercebidos.
Você tem alguma dúvida sobre estes temas ou alguma sugestão?
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Colunista
Erika Camargos F. S. Hostalácio
Médica Paliativista
Atendimento Domiciliar e Teleatendimento.
CRM 69944 CREMESP 182439