Membros da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitaram a Cachoeira da Belinha, em Piumhi, no dia 1º deste mês.Segundo informações da ALMG, a visita foi uma iniciativa da deputada Beatriz Cerqueira (PT), e também com a presença da deputada Lohanna (PV). As duas se colocaram ao lado da população local contra a possibilidade de implantação de empreendimentos minerários na região.
Para impedir o avanço da mineração nessa área, as parlamentares e outros participantes da visita propuseram a aprovação de norma criando uma Unidade de Conservação de Preservação Integral, a qual impediria atividades degradantes, como a mineração.
Piumhi fica entre o Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco, e o Lago de Furnas, lugares com atrativos naturais reconhecidos. As serras locais abrigam muros de pedra que são considerados sítios arqueológicos, como o Sítio Arqueológico Caxambu, além de guardarem ricas fauna e flora e muitas nascentes.
A cidade é um dos sete municípios da região do queijo Canastra, reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Na avaliação de Beatriz Cerqueira, é inconcebível permitir mineração em toda a área da Serra da Canastra. “Existem projetos de empreendimentos minerários na região; então a gente tem que se antecipar e tentar proteger os nossos territórios, o que é importante para a coletividade”, afirmou.
A parlamentar firmou o compromisso de lutar pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.024/23, de sua autoria, que propõe a criação do Monumento Natural da Cachoeira da Belinha, compreendendo ainda o Ribeirão Araras e arredores. “Aqui na região, eu me somo a movimentos que fazem a luta cotidiana pela preservação de todo esse patrimônio”, solidarizou-se.
A parlamentar firmou o compromisso de lutar pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.024/23, de sua autoria, que propõe a criação do Monumento Natural da Cachoeira da Belinha, compreendendo ainda o Ribeirão Araras e arredores. “Aqui na região, eu me somo a movimentos que fazem a luta cotidiana pela preservação de todo esse patrimônio”, solidarizou-se.
Tombamento
Também nessa perspectiva, a deputada Lohanna anunciou que está pleiteando junto com parlamentares federais o protocolo no Congresso de um projeto de tombamento federal de toda a área que compreende serras e águas de Piumhi. “O Iphan pode reconhecer que, além da preservação ambiental, precisa conservar a área que tem registro de obras de pessoas escravizadas, no caso, um muro numa propriedade rural daqui”, destacou.
Lohanna desenvolve esse projeto de tombamento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o qual solicitou mais informações para que a proposta avance.