Em Roma, na abertura das celebrações da Semana Santa, o Papa Francisco pediu aos integrantes da igreja para evitarem a desonestidade e a hipocrisia.
Já em Jerusalém, por causa da guerra em Gaza, a poucos quilômetros dali, as ruas estão vazias, sem os tradicionais peregrinos que lotam a cidade nessa época do ano para refazer os últimos passos de Jesus Cristo.
Na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco renovou o próprio voto de ordenação, junto com milhares de outros integrantes da igreja católica romana, no dia em que a instituição marca a fundação do sacerdócio por Jesus, durante a Última Ceia.
Francisco apelou aos sacerdotes que sejam compassivos, admitam quando se desviarem do caminho da santidade e que evitem a falsidade, a desonestidade e a hipocrisia. À tarde, o Papa foi até um presídio nos arredores de Roma, onde fez uma missa no lado externo da ala feminina, para dezenas de presas e funcionários.
Francisco lavou e beijou os pés de 12 detentas, em referência à humildade de Jesus com os apóstolos. Ele é o primeiro Papa a realizar a cerimônia do lava-pés fora das igrejas, geralmente, em prisões, lares de idosos ou hospícios, como fazia quando era arcebispo de Buenos Aires.
Em Jerusalém, ruas vazias e comércio fechado na cidade antiga. Além da guerra em Gaza, que afugentou peregrinos do mundo todo, medidas restritivas impostas por Israel impediram que até mesmo a parcela cristã da população palestina refizesse o percurso da via dolorosa, ou via crucis. Na igreja do santo sepulcro, erguida no local em que a tradição afirma que Jesus foi crucificado, apenas religiosos participaram dos trabalhos de abertura das celebrações de Páscoa.