De positivo daquela tarde amargamente histórica, restou apenas um aspecto: passamos a nos importar mais com a seleção brasileira. Mesmo entre os que há tempos já haviam se desiludido, impera a cobrança, ainda que em forma de corneta, o que é sempre positivo. Afinal, estava se encerrando uma era iniciada em 1950, um recorte histórico que, qual um filme de Martin Scorsese, guarda todas as reviravoltas típicas das maiores ascensões que antecedem as mais doloridas quedas. Um ciclo que começou em Ghiggia terminava no melancólico segundo tempo daquele jogo do Mineirão. O problema é que ainda não sabemos que rumo tomar neste cenário pós-apocalipse. Em
Touro Indomável, o boxeador
Jake LaMotta, gordo e humilhado, vivendo de shows miseráveis em boates decadentes, arrebenta seu cinturão para vendê-lo por uns trocados. Mas nem uma casa de PENHOR podemos procurar, já que faz 30 anos que a Jules Rimet deve ter sido transformada em dentes de ouro.
Tantas vezes já foi dito, mas o Maracanazo acentuou a descrença brasileira em si mesmo, comportamento imortalizado no
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