Abel Alves Rosa Junior, natural de Piumhi e 41 anos, atua desde 2012 como tecnologista em saúde pública na Fiocruz (RJ), com foco na produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Farmacêutico-bioquímico industrial e mestre em Engenharia Química, ele cursa atualmente um duplo doutorado em “Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos” (Fiocruz/RJ) e Engenharia Química (Universidade de Aveiro, Portugal).
Seu trabalho é voltado para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras no tratamento da tuberculose cerebral, forma da doença que atinge crianças de maneira mais grave e pode causar mortes ou sequelas. O desafio é que os medicamentos atuais são adaptados de fórmulas adultas e possuem sabor desagradável, dificultando a adesão ao tratamento.
Abel e sua equipe, no Rio de Janeiro e em Portugal, pesquisam formulações farmacêuticas produzidas por impressão 3D, capazes de serem ajustadas ao peso de cada criança e fabricadas localmente, o que facilita a prescrição médica e aumenta a adesão ao tratamento.
Em 2024, ele foi aceito como membro associado da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACBF), uma das mais antigas sociedades científicas do país voltadas às Ciências Farmacêuticas. A instituição completa 100 anos em 2025, e entre as celebrações está prevista uma seção solene no Senado Federal.
A ACBF reúne profissionais de diversas áreas da saúde e tem como missão promover pesquisa, educação e consultoria em atividades nacionais e internacionais relacionadas às Ciências Farmacêuticas.
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